Campanha Novembro Azul alerta para prevenção do câncer de próstata
3 de novembro de 2015 |
Com o objetivo de conscientizar os homens sobre a importância da prevenção e diagnóstico do câncer de próstata, entidades médicas em todo o mundo iniciam neste mês a campanha “Novembro Azul”. O Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Paraíba (CAU/PB) apoia a campanha, que surgiu na Austrália, em 2003, durante o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, em 17 de novembro. No Brasil, a campanha foi lançada oficialmente no domingo (1º), durante o 35º Congresso Brasileiro de Urologia, no Rio de Janeiro.
De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa, o câncer de próstata e as doenças cardiovasculares são as patologias mais incidentes nos homens. Em 2014, foram registrados 873 óbitos causados por essas patologias. Até o final de 2015, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que surgirão 930 novos casos de câncer de próstata na Paraíba. Para João Pessoa são estimados 220 novos casos.
De acordo com o médico Alfredo Canalini, membro da Comissão de Comunicação da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o foco da campanha é conscientizar os homens para que façam o exame de próstata, principalmente aos 50 anos, “e mais ainda para aqueles que são do fator de risco, que envolve história familiar forte para câncer de próstata e homens afrodescendentes”. O urologista explicou que a doença não apresenta sintomas na fase inicial. Quando o câncer de próstata começa a dar sintomas, a doença já está avançada. O câncer de próstata é o mais frequente entre os homens. Por ano, são feitos no Brasil cerca de 69 mil diagnósticos desse tipo de tumor.
Alfredo destacou que com o aumento da longevidade, a incidência da doença aumentou. “Mais da metade dos tumores malignos de próstata aparece nos homens acima de 65 anos de idade”.
Durante o mês de novembro, especialistas da SBU farão palestras em todo o país para informar e orientar a população masculina a respeito da próstata e também as mulheres. “Elas são as grandes agentes de saúde. São elas que conversam com os maridos e os levam para o médico”, ressaltou Canalini.
Com informações da Agência Brasil