CAU/PB apoia campanha de conscientização sobre o câncer de mama
1 de outubro de 2015 |
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Paraíba (CAU/PB), apoia a campanha “Outubro Rosa”, de conscientização sobre o câncer de mama. Este mês, todas as publicações do conselho levarão o selo da campanha. O movimento conhecido como “Outubro Rosa” nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente com o objetivo de promover a conscientização sobre a doença e compartilhar informações sobre o câncer de mama.
Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados à doença, que em 2014 atingiu uma média de 57 mil casos, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Ser mulher e envelhecer são os principais fatores que aumentam o risco. Também devem ser observados os seguintes fatores:
Fatores ambientais:
• Obesidade, principalmente após a menopausa;
• Sedentarismo (não fazer exercícios);
• Sobrepeso;
• Consumo de bebida alcoólica;
• Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).
Fatores hormonais:
• Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos;
• Não ter tido filhos;
• Primeira gravidez após os 30 anos;
• Não ter amamentado;
• Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
• Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.
Fatores genéticos:
• História familiar de câncer de mama e ovário, principalmente em parentes de primeiro grau antes dos 50 anos;
• Alteração genética;
A presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá necessariamente a doença. Amamentação, prática de atividade física e alimentação saudável com a manutenção do peso corporal são fatores de proteção e estão associados a um menor risco de desenvolver a doença.
Detecção precoce – É importante que as mulheres, independentemente da idade, conheçam seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. Ao identificarem alterações suspeitas, devem procurar imediatamente um serviço de saúde para avaliação profissional. Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que a mulher faça exames de rotina de acordo com a sua idade. Esses exames podem ajudar a identificar o câncer antes de a pessoa ter sintomas. No Brasil, as orientações para detecção precoce do câncer de mama são:
Mulheres de 40 a 49 anos:
Realizar o exame clínico das mamas anualmente.
Mulheres de 50 a 69 anos:
Realizar exame clínico das mamas anualmente e mamografia a cada dois anos.
Mulheres com risco elevado para câncer de mama (caso na família de câncer de mama masculino; ter parente de primeiro grau [mãe, irmã, filha] que teve câncer de mama antes dos 50 anos; parente com câncer de mama bilateral (nas duas mamas) ou no ovário, em qualquer idade)
Conversar com o seu médico para avaliação do risco e decidir a conduta a ser adotada.
Quais os benefícios e riscos da mamografia? Antes dos 50 anos, as mamas são mais firmes e têm menos gordura (mamas densas), o que torna a mamografia limitada para identificar alterações. Por este motivo, quando o exame é realizado antes da faixa etária recomendada, pode trazer alguns riscos.
No entanto, a mamografia de rastreamento pode trazer riscos para mulheres de todas as faixas etárias, como:
– Resultados incorretos: suspeita de câncer de mama, que requer outros exames, sem que se confirme a doença (esse alarme falso gera ansiedade e estresse) ou resultado normal, quando existe o câncer (esse erro gera falsa segurança à mulher).
– Ser diagnosticada e tratada, com cirurgia (retirada parcial ou total da mama,) quimioterapia e radioterapia, de um câncer que não ameaçaria a vida: isso ocorre em virtude do crescimento lento de certos tipos de câncer de mama, ou no caso de pacientes acima de 70 anos.
– Exposição aos Raios X: raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do risco quanto mais frequente é a exposição.
Em caso de resultado alterado no exame clínico das mamas, a mamografia é indicada e, neste caso, ela é considerada “mamografia diagnóstica”.
Clique aqui para ter mais informações sobre as ações de controle do câncer de mama no Brasil e sobre as orientações para detecção da doença.
Com informações do INCA.